Vendo versos de graça

domingo, 7 de abril de 2013

O verso quebrado

dilacerou meu coração.

_ Ó desalmado!

*Cida*

06.04.13

De sabores sobejas

Sabes todos os beijos

que dissolvem dissabores...

*Cida*
06.04.13

Maria Aparecida Ramos Barreiros: Minto que nem sinto Acho Debaixo do móvel o cinto que o rato roeu a um passo do gato. Doeu? Eu noto e denoto perplexa conoto convexa e creio,- imodesta- na significação. A mesma ladainha No mesmo estribilho Um beijo lascado No brilhante ladrilho. Este espaço a devorar-me com os dentes brancos. Sou barro,concreto,cimento sem liga... Barreiros! Recobro a consciência... Minto com jeito Saboreio o efeito crente do impacto da insinuação. Sou ponto,sou vírgula,travessão e linha E nas entrelinhas,a interrogação. De pernas pro ar Cambalhotando palavras Amarro o fio das ideias dando um nó na bainha. Minto que nem sinto Descubro o reverso e atiro a medalha pela janela. - Sacou? *Cida

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