sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Não esperes
Nada esperes da poesia
nenhuma troca haverá
nenhum toque, nenhum troco
nenhuma garantia...
Nada esperes da poesia
além da impossível conquista
e da falsa investidura do ser.
Dá o que de ti não se entrega
sem antes deixar queimadura
na textura da tua pele.
Não esperes nada da poesia
não pronuncies
não anuncies
conversas com versos
sequer insinues comprometimento.
Lá estará ela
Juíza da própria razão
intocável, irrepreensível:
Éter, être...
Sep2013 @ Cida@
domingo, 1 de setembro de 2013
Hipérbato a minha moda
Assim eu te amo:
de trás pra frente
de depois pra agora
de lá de longe pra
cá,bem pertinho...
Agosto de 2013 Cida
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