sábado, 23 de abril de 2011
Ágata
A gata sumiu no telhado
Sem macho,sem sua cria
Olhar melancólico de quem sabe
que o passado não lhe dará mais tempo
Seu caminhar leve e úmido
nem de longe lembra as sete vidas.
Ainda lhe sobram duas: viver e sobreviver
na trilha do destino que jamais encontrará...
Gata parda de olhos escuros
Sem macho,sem sua cria
Somente uma coleira (de ágata?)
lhe dá a coragem de encarar o abismo.
Cida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que bonito e tão simbólico!
ResponderExcluirGostei muito, Cida.
Miau!!!
Gostei. Singelo e bonito.
ResponderExcluirParabéns!
Assis,
ResponderExcluirObrigada,gatinho!!!!
Cida
Eliana,
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!Beijos
Cida
O assunto gato traz tanto simbolismo para os poetas, né? Essa coisa de gato, um ser independente, na rua, de noite, sobre a lua... etc Gostei muito do poema!
ResponderExcluirhttp://www.cifraclub.com.br/os-saltimbancos/historia-de-uma-gata/