Joga-me no mar amparando-me nos teus braços.
No meu abraço uma onda de sal e sol afoga teu corpo aceso.
Imitando ondas menores
vamos e voltamos em suaves movimentos:
submergindo,
boiando na calmaria,
nadando com maior volúpia
em resposta à correnteza.
A mesma voz nos adivinha e ecoa do horizonte:
"Os amantes se aproximam"!
No entanto
tenho medo de que já não me reconheças mais
de que meu corpo deslize das tuas mãos
e que em olímpicas braçadas te distancies de mim...
Eu tenho medo de que o mar e o brilho da areia
apaguem do fundo dos teus olhos
a ternura com a qual me detalhavas...
Joga-me no mesmo mar de teu destino,
que meu fôlego é brando
mas suspira fundo por ti.
Cida
Apaixonante o caminhar dessa embarcação. É capaz até de inspirar os desacreditados no amor...
ResponderExcluirParabéns!
Eliana,
ResponderExcluirVocê até me faz crer de que não se trata de uma "canoa furada"! Obrigada pelos cumprimentos.Um beijo.Cida
Romântica como sempre, minha amiga!
ResponderExcluirBjs do Chico
O amor me prende e me solta, me deixa livre pra amar, porém me amarra na liberdade dos braços teus. A âncora da minha vida: o meu amor, que ama sem ter o amado. O mar banha de sal as feridas não causadas. Sinto-me doente de um bem imenso que é o amor pela vida e por ela me sinto amada.
ResponderExcluirKátia!!!!!!!
ResponderExcluirEstaríamos no mesmo barco???!!!! Fiquei emocionada lendo sua prosa tão poética!
Beijos e beijos!!!!
Cida