Guardo um abraço que absolve e silencia,
que se estreita e realiza em arco profundo.
Tenho outro que condena ao falso testemunho
da ausência eternizada,
e um jugo que me aciona
bumerangue de mim mesma.
Ah,que me enlaçaste intenso e firme
acolhendo-me longamente no amparo de teus braços...
Falseio.E ao flagrar meu peito arfando em dois suspiros
mergulho o ímpeto na insensatez do espanto:
nenhum desejo me atormenta
nenhum prazer me angustia!...
Ouço o eco do teu beijo no estalar da tua língua,
e de repente tudo se dissolve em um longínquo assovio.
Ah,que sou breve e sou mínima
Tempo e pausa se equivalem no registro de cada linha
Rendidos estão os meus braços
em cada abraço que eu tinha...
Cida
Tão lírico abraço não deveria ser findo, mas infinito ...
ResponderExcluirQuerida Virgínia,
ResponderExcluirRecebi agora de você um abraço infindo!
Outro pra você! Cida
Cida,
ResponderExcluirhoje experimentamos um abraço especial, capaz de deixar nossas marcas um no outro tempo o bastante até o próximo encontro. Espero abraçar-te novamente antes dos três anos do encontro anterior.
Um novo abraço virtual!
Assis,
ResponderExcluirVerdade,nosso abraço alcançou a todos.Dividimos a saudade.Repetiremos brevemente o encontro.Obrigada,mais uma vez, pelos presentões!
Estou lendo a Eliana e amanhã (hoje),assistirei a Da Matta!!!!Beijos!