Trago nos lábios o selo da tua boca
exibindo a estampa de incontida esperança
e a ilusão na ótica de ostensiva alegria.
No entanto é triste o meu caminho incerto
em passos frágeis de quem vai e vem...
O tronco em curva a dispensar cuidados,
o gesto e o medo alternando espaços
e a inconstância no apelo de qualquer carinho.
Arrisco mágicas,olhares e mímicas
com a maestria de quem sabe fingir:
alguns aplausos e palavas ocas
de quem desconhece o que está por vir...
Um eco profundo de uma eterna saudade
Irrompe o segredo trancado em minha boca
O silêncio vencido por uma voz rouca
Desatina a doer na máscara do riso.
Lá se vai em segundos o inerte sorriso
E a contração instintiva do gozo se faz
O último beijo que partilhamos na vida
Desafia meu intento de não querer-te nunca mais.
Cida
Maravilhoso!!!!
ResponderExcluirLindo e romântico!
ResponderExcluirMuito lindo! Li várias vezes em voz alta, tem uma sonoridade gostosa esse poema!
ResponderExcluirEliana,
ResponderExcluirVinda de você essa palavra fica mais maravilhosa,ainda! Obrigada!Cida
Assis,meu irmãozinho querido,você é o meu motor ! Beijos.Obrigada! cida
ResponderExcluirQuerida Kátia,
ResponderExcluirTaí! Fiquei com uma curiosidade de ouvir você lendo alto estas linhas!!! Sem vaidade,gostaria de saber como soaria aos meus ouvidos....Fica meu pedido feito indiretamente Rsrsrsr Bjs.Cida