domingo, 17 de julho de 2011
Enganos
Deste-me a esperança
parcelada em poucas horas
dividida em curtos dias
escamoteada em parêntesis
camuflando minha memória.
Bebi todas as palavras pelo gargalo
Sem elegância no estilo
sem sombras de compostura
e tratos de delicadeza.
Excedi na disparidade
No espelho em frente me calo
devolvendo a mesma imagem
do nonsense em rosto sereno.
Obstinada presença do ser
Na onda inquietante do querer!
Ter-te na luz dos meus olhos
e em segundos eternos perder-te
Tal qual a esperança que me deste
No último instante de ver-te.
Cida
12.12.2006
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São presenças que vão e vem, se materializam e se esvaem em nossos pensamentos.
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